happy Bday, bebebebebest!
Enfim, você ficando mais velho! É até estranho escrever um pouco sobre isso, porque na verdade eu é quem fico mais velho que você todos os anos - e você faz mesmo questão de jogar isso na minha cara.
Esse ano eu quis inovar um pouco e, como a grana tá curta, eu resolvi esta postagem (e você merece!) com um flashback bem maroto de tudo que vivemos juntos!
Relembrar é viver, certo? Ainda mais momentos com seu irmão mais |
Bom, nossa história em 2003, terceira série, meio do semestre (Acho que desde sempre você tem o dom de chegar atrasado? Eu creio que sim!) e lá chega Leopoldo no Fernandes Palma. Até daria pra romantizar tudo isso com uma vinhetinha bem ordinária da Sessão da Tarde, com aqueles blá blá blás de aventura, diversão e moral da história que tudo fica bem quando os créditos sobem. Acho que foi bem isso mesmo. A gente tinha uma amiga from Pará - o que, dado os caminhos dos nossos ex-colegas, me faz acreditar que ela faça parte de alguma banda no estilinho Calypso (R.I.P.).
Você sempre esteve presente em minha infância e ajudou a construí-la, mesmo que não soubesse disso. Acho que esse período de escola que, convenhamos, não é um mar de rosas, é período de auto descobrimento, de criatividade, de infantilidade e, claro, diversão. Eis que nesse sentido entra Harry Potter.
Sim, a gente buscava gravetos no pátio do colégio pra brincar de Harry Potter. Sim, a gente decorava aquelas frases todas em latim pra ficar gritando um com o outro (E isso deve ter te ajudando no direito?!). E sim, o professor Snape na maioria das vezes era nossa amiga Natália. Mas não tinha só Harry Potter. Tinha aquele rolê de jacaré por conta daqueles espaços de passar água, tinha quatro cantos, tinha os ~n fatoriais~ tipos de piques que a gente inventava na hora. As aulas matadas pra ir a biblioteca, horas escolhendo os livros e pedindo indicações pra Vera. E tinha as aulas de artes, que eram um pouco de tudo isso. A propósito, já aproveitando pra pedir desculpinha por ter tirado seu nome do trabalho na quinta série, mesmo você fazendo tudo, bem como as práticas de bullying. É esse meu jeitinho libriano de ser, não guarde rancor, escorpiano. </3
É, não tinha como falar do seu aniversário sem falar de Harry Potter! |
Ok, depois disso, talvez a gente não tenha evoluído tanto, mas pelo menos deixamos o esforço físico pra outras atividades como fazer vários nada no pátio. Mas acho legal lembrar os grupinhos que a gente tinha: "as meninas" (lideradas, logicamente, pela Paty), "os muleque" (tretas, altas tretas..........) e acho que o nosso, que era misto, tinha Bagriel, Cauan, Luís Ricardo, Bruna, Big T... Os popularzinhos que tinham fake, Duda e André... Aquele rolê todo em que a gente ficava peregrinando em todos e quem pagasse um salgado ganhava nosso coração (e continua assim depois da casa dos vinte rssssss).
Teve também o Ensino Médio. Aquele gostinho de "vixi, tá acabando" que todo veterano da escola dizia. Aquela piscina de água bem gelada que a gente olha e o amigo diz: "pula, a água da boa", e a gente pula. Foi aí nossa época mais darkness pop, em que a gente não se decidia entre o primeiro CD da Katy Perry e a discografia todo do Paramore.
Espero sinceramente que você tenha aceitado que a Katy Perry era muito mais vezes minha do que sua; mas depois da fase e.t., nossa, pode ficar todinha com você. |
E teve, é claro, a fase que todos nós estávamos esperando: Perfect World. Aquele jogo que eu comecei antes de você, mas daí você bateu o pau na mesa e mostrou quem é que mandava na porra toda. Upou, não só a sua, como a minha conta (R.I.P. Fllipsie e DullBull depois do que você fez com a cara e o cabelo delas...). Mas nossa, nos divertimos muito, com cada DG terminada com sucesso, com cada item caríssimo comprado, com cada upada juntos, com cada treta arrumada, com cada golpe dado nos outros jogadores pra conseguir item (quem nunca?!). Acho que é aquele jogo que, mesmo a gente não jogando com frequência, sempre que der aquela nostalgia, a gente corre pra jogar e tentar conseguir alguma coisinha.
Em 2011, teve a Pré-IC. Foi aquela época que você foi até o lago da USP pegar minhas planárias, teve aquelas apresentações do Mural que nos desenvolveram muito, os encontros no moleque, as palestrinhas que a gente ficava conversando sobre coisas aleatórias. Aquela coisa toda que fez a gente ter aquele pézinho que perdura até hoje, aquele orgulho que a gente carrega de ter feito um ótimo trabalho.
Depois disso, claro, veio a faculdade. Com os encontros esporádicos sim, com a distância também, mas o fim da amizade, nunca. Você sempre esteve presente e acreditava mais em mim do que eu mesmo. Eu lembro que quando eu tava no meu segundo ano de cursinho, arrasado por ter ido mal em todas as provas, você me ligou perguntando da Unicamp, disse que ia dar tudo certo, que eu era a pessoa mais inteligente que conhecia. Tá, eu não passei. Mas você mais uma vez levantou meu astral e mostrou ser um amigo/irmão incrível.
Aquele momento em que nem eu virei biomédico, nem você ator; mas que a gente manja muito nas artes da praia e no fim é isso que importa. |
Dispensa legendas, né? |
Obrigado por estar aqui, de verdade. Obrigado por sempre me ouvir, por me ajudar quando eu me meto em encrencas juridicamente (tá, isso ainda não aconteceu, mas já te chamei quando tava sofrendo venda casada!). Obrigado pelas duas despedidas que você fez quando eu ia embora, por me dar esperanças quando você dizia que ia pras federais comigo e acabava não indo, mas me acolhia quando eu voltava. Obrigado pelas festas, pelas noites mal dormidas, por me arrastar de casa quando eu só queria ficar no meu mausoléu gótico trevoso lamentando minha vida. Obrigado pelas roupinhas que não te servem, por ter passado o ano novo comigo quando eu estávamos surtados e por me fazer acreditar que 2015 seria um ano diferente.
Você é uma pessoa incrível e com certeza alguém que eu me espelho nas atitudes. Espero que você aproveite muito todos os momentos da sua vida, intensamente, assim como deve ser. Continue sendo essa pessoa alucycrazy que ri de quase tudo o que eu falo e uma das poucas que ainda me dão credibilidade.
E agora, claro, uma listinha do que devemos fazer antes dos trinta - era pra ser antes dos vinte, mas não rolou, mas lembra do filme "De repente 30"? Trinta é a idade do sucesso!
( ) Viagem pro Ceará.
( ) Algum curso na UnB.
( ) Um mochilão pela Europa.
( ) Ficar rico (gente?! aceito sugestões depois dessa)
( ) Dominar o mundo. Clássica.
( ) Fazer realmente uma lista decente.
Eu a corcundinha e você a popularzinha, always. |
Feliz aniversário, bebebebest!
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