acroyoga
Eu, a Gabiru e o Sol, nosso companheiro. |
Há mais ou menos uns sete meses, comecei a praticar acroyoga. Já tinha tentado seguir firme em diversas atividades físicas: treinamento funcional, musculação, pilates... Mas eu nunca me encontrava. Na realidade, eu achava um pouco chato e desgastante, porque eu obrigava a mim mesmo a praticar algo afim de ter uma melhor qualidade de vida.
Mas a acroyoga foi diferente. Ela exige bastante da gente, algumas posturas exigem alongamento, flexibilidade, força, equilíbrio e concentração. Mas o mais importante, ela é democrática: todos, sem restrição de idade ou corpo, podem praticar (respeitando seus limites, é claro!).
Eu sempre tive medo de altura - na verdade, ainda tenho - mas ao participar de algumas aulas em que eu precisava desafiar esses objetivos, pouco a pouco, com ajuda dos colegas que também praticam, eu pude ir perdendo o medo, me provando que sou capaz. Acho que tudo que envolve yoga tem um pouco disso, se autoconhecer e perceber que você é o agente da sua própria mudança.
E tem sido incrível. A cada dia, a gente desenvolve mais o cuidado em comunidade, o trabalho em grupo e principalmente, confiar. É um exercício de entrega. Quando se é flyer, é preciso que você confie e saiba se conectar - mesmo que de forma não verbal, mas com o equilíbrio do teu próprio corpo - com a tua base.
Encontrar uma foto no Instagram e pensar "puts, essa é fácil! a gente consegue!". Mas nem sempre é assim. E as vezes a gente cai. Mas aprende, tem sempre uma mão amiga pra te ajudar a levantar, o cuidador. A vida também tem um pouco disso. Talvez a gente seja mais acroyogi do que a gente pensa.
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