here comes the sun
Vinte e três. Eu amo números ímpares tanto quanto eu amo fazer aniversário. E eu acho que a gente tem muito o que celebrar nesse dia. Os erros e os acertos, os aprendizados e também os desaprendizados.
As vezes eu gosto de pensar que eu comemoro meu aniversário em doses homeopáticas. Eu gosto de comemorar quando eu estou sozinho, porque a solidão me ajuda a refletir sobre mim mesmo. Eu gosto de comemorar quando estou com meus amigos, porque a gente constrói o mundo juntos.
Eu gosto de comemorar quando eu ando a tarde, quando é quase sete horas da noite e o sol tá quase indo embora. Peregrinar. Eu gosto de comemorar enquanto eu escuto música boa, que enche meu coração de sentimentos e que me fazem arrepiar. Quando eu caminho pela avenida nove de julho e eu me encanto com os paralelepípedos, o vai-e-vem dos carros. E também quando é quase natal e a barão do amazonas tá lotada de gente.
Existe felicidade nas pequenas coisas, na rotina; e eu acho que esses são os pequenos presentes que eu recebo de mim mesmo. Eu me pergunto se seria diferente se eu não tivesse mais por aqui. Se eu tivesse em Belo Horizonte ou Salvador, como seria. Se todas as vezes que deu errado, na verdade deu certo. E vice-versa. Mas eu tô feliz, aqui ou no pelourinho! E no fim, é isso que importa.
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