desafios
Hoje cedo, vi a publicação de uma professora da faculdade sobre o incentivo que ela teve quando jovem para não parar de estudar. Isso me fez lembrar dos meus próprios incentivos - e obstáculos! - que tive que enfrentar para estar onde estou hoje. E também me deu vontade de voltar aqui pra escrever um pouco.
Ainda que com alguns aspectos de infraestrutura precária, típicos de escola pública, seria desonesto pensar que não fui privilegiado por bons professores que pude ter aula, principalmente no fundamental. A professora Teresa, com quem ainda tenho contato e quem eu considero uma pessoa muito querida, teve todo o cuidado no ensino da língua portuguesa com nossa turma: nos aventurávamos entre verbos, ditongos, análises sintáticas e outros instrumentos que me permitem estar escrevendo aqui hoje. Mesmo depois de formado, ela continuou me ajudando muito pra que eu pudesse alcançar meus sonhos e sou muito grato por isso. Eu me lembro também da professora Solange, que ensinava matemática, disciplina que na época eu tinha dificuldade e falta de interesse. Ela exigia que os alunos fossem a lousa resolver os exercícios. Como eu odiava matemática, eu chorei por ter que ir - e não querer fazer - mas, muito além disso, pelo medo de ter que encarar esse desafio.
Ainda que com alguns aspectos de infraestrutura precária, típicos de escola pública, seria desonesto pensar que não fui privilegiado por bons professores que pude ter aula, principalmente no fundamental. A professora Teresa, com quem ainda tenho contato e quem eu considero uma pessoa muito querida, teve todo o cuidado no ensino da língua portuguesa com nossa turma: nos aventurávamos entre verbos, ditongos, análises sintáticas e outros instrumentos que me permitem estar escrevendo aqui hoje. Mesmo depois de formado, ela continuou me ajudando muito pra que eu pudesse alcançar meus sonhos e sou muito grato por isso. Eu me lembro também da professora Solange, que ensinava matemática, disciplina que na época eu tinha dificuldade e falta de interesse. Ela exigia que os alunos fossem a lousa resolver os exercícios. Como eu odiava matemática, eu chorei por ter que ir - e não querer fazer - mas, muito além disso, pelo medo de ter que encarar esse desafio.
Quando ingressei na universidade e tive minha primeira aula de cálculo, me lembrei deste episódio. Não com mágoa, mas com certo carinho. Seria mais um desafio, hoje cumprido (RÁ!), que também me possibilitou ser monitor da disciplina e pegar certo amor pela "rainha das ciências".
Ter trabalhado num laboratório de patologia enquanto fazia cursinho também me fez ter uma visão diferente sobre desafios. A patologista responsável pelo laboratório sempre me apoiou quando eu prestava medicina e também quando optei por fazer economia; sendo muito importante pro meu desenvolvimento intelectual e pessoal, por minhas descobertas sobre mim mesmo. No dia a dia do laboratório, com a correria entre cuidar dos exames delicados e atender pacientes aflitos, ela me contava sobre sua trajetória até chegar onde estaria. Quando foi para residência nos Estados Unidos, ela me disse que, não importava quão bem ela fosse, seu professor sempre dizia: "You can do better". Cansada, ela resolveu perguntar o porquê dela nunca ser boa o suficiente e ele simplesmente respondeu: "Because you can do better!". Nos momentos de maior dificuldade, ela também nos incentivava dizendo "porque escolher o caminho mais fácil, se podemos ir pelo caminho mais difícil?"
Secretamente, eu também levei essas lições pra minha vida. Tudo o que faço, seja na graduação, no estágio ou em minha vida pessoal, me dedico ao máximo. Escolho os caminhos mais difíceis. Penso que sempre posso fazer melhor. E eu sei que posso!
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