adeus, primeiro ano!
Enfim, acabou o segundo semestre, e com ele, o meu primeiro ano na USP, que não, não foi fácil. A impressão que tenho de que o curso de economia - e talvez minha vida! - vai ser uma função senoide, com seus altos e baixos, trancos e barrancos, é incansavelmente lembradas por todos à minha volta. "Calma, depois piora" dizem os mais experientes. E talvez piore mesmo. Mas também talvez melhore. Não é por que uma coisa está como está, que ela não pode mudar. E as mudanças são muito pessoais. Hoje eu não vejo a percepção de disciplinas e da própria graduação em si, como algo que não seja tautológico. No final das contas a graduação é a mesma, a diferença é que o caminho pode ser um pouco mais tortuoso pra uns e menos pra outros. É aquela velha história do "se avexe não, que pode acontecer tudo, inclusive nada."
E por falar em caminho, o meu mudou bastante: eu, que achava que já chegaria na graduação com uma linha muito bem traçada, com aptidões já pré-definidas; vi meu mundo virar de cabeça pra baixo quando a vida simplesmente me mandou um #sóquenão. Se eu antes achava que me comprometeria com algo relacionado a história econômica, hoje eu trabalho em uma laboratório de economia social que lida com análises econométricas que minha própria existência desconhece. Mas a universidade é aquele mar de oportunidades mesmo. O que me deixa feliz é olhar pra trás, ver aquele Lucas que não se sentia confortável com qualquer coisa que envolvesse números, se dar muito melhor nas matérias que ele sentia que seriam desafiadoras - e foram mesmo - do que naquelas que habitualmente ele já ia bem. Acho que esse primeiro ano pode ser definido em uma palavra: superação. Não só pela minha condição de aluno de escola pública em uma das maiores universidades da América Latina, mas também pelas coisas que tive que abrir mão e literalmente superar pra conseguir entrar e permanecer ali dentro.
As vezes eu pensei em desistir. Muitas vezes eu me senti pressionado pra fazer com que as coisas aconteçam, o que de uma forma louca me deixou mais tranquilo por saber que ainda não tenho maturidade aos vinte e dois anos, mas que pelo menos estou no início do curso e ainda terei tempo pra me adaptar. É que as vezes é difícil aceitar que a vida real pode ser um pouco mais monótona do que a dos seriados. E por isso nessas horas é importante ter amigos no mesmo barco por perto - e por isso mesmo, obrigado Snape, Deiton, Lírio e Inezita pela cumplicidade -.
Os cães ladram, mas felizmente a caravana passa. E tomara que passe sem dependências ou reavaliações. Dessa forma, me despeço de uma forma um pouco saudosista desse meu ano como calouro, mas espero convicto de meus erros e acertos passados, o ano que se sucede. Só mais quatro!
E por falar em caminho, o meu mudou bastante: eu, que achava que já chegaria na graduação com uma linha muito bem traçada, com aptidões já pré-definidas; vi meu mundo virar de cabeça pra baixo quando a vida simplesmente me mandou um #sóquenão. Se eu antes achava que me comprometeria com algo relacionado a história econômica, hoje eu trabalho em uma laboratório de economia social que lida com análises econométricas que minha própria existência desconhece. Mas a universidade é aquele mar de oportunidades mesmo. O que me deixa feliz é olhar pra trás, ver aquele Lucas que não se sentia confortável com qualquer coisa que envolvesse números, se dar muito melhor nas matérias que ele sentia que seriam desafiadoras - e foram mesmo - do que naquelas que habitualmente ele já ia bem. Acho que esse primeiro ano pode ser definido em uma palavra: superação. Não só pela minha condição de aluno de escola pública em uma das maiores universidades da América Latina, mas também pelas coisas que tive que abrir mão e literalmente superar pra conseguir entrar e permanecer ali dentro.
As vezes eu pensei em desistir. Muitas vezes eu me senti pressionado pra fazer com que as coisas aconteçam, o que de uma forma louca me deixou mais tranquilo por saber que ainda não tenho maturidade aos vinte e dois anos, mas que pelo menos estou no início do curso e ainda terei tempo pra me adaptar. É que as vezes é difícil aceitar que a vida real pode ser um pouco mais monótona do que a dos seriados. E por isso nessas horas é importante ter amigos no mesmo barco por perto - e por isso mesmo, obrigado Snape, Deiton, Lírio e Inezita pela cumplicidade -.
Os cães ladram, mas felizmente a caravana passa. E tomara que passe sem dependências ou reavaliações. Dessa forma, me despeço de uma forma um pouco saudosista desse meu ano como calouro, mas espero convicto de meus erros e acertos passados, o ano que se sucede. Só mais quatro!
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